segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pequeno Manual Para Comprar seu Vinho

Pequeno Manual Para Comprar seu Vinho: "1 . Atenção à temperatura Evite os vinhos expostos ao calor. Altas temperaturas são terríveis, porque cozinham o vinho e muitas vezes estuf..."

sábado, 28 de maio de 2011

Prioridade do governo federal, agricultura familiar tem recorde em volume de recursos


Secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, comenta a política do governo para os pequenos agricultores. Foto: Thiago Dieb/PR
Nessa semana, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o governo federal colocará à disposição, para a safra 2011-2012, R$ 16 bilhões exclusivamente para os pequenos agricultores rurais. Outra novidade é a redução dos juros do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf, a partir de julho, quando passará a operar com taxas entre 0,5% a 2%; atualmente chegam a até 4%.
Em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, o secretário nacional de Agricultura Familiar doMinistério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, comentou a política do governo para os pequenos agricultores e antecipou que, a partir do diálogo constante com as lideranças do setor, a presidenta Dilma prepara uma série de ações que irão impactar diretamente na vida das famílias agricultoras e fazer a economia do país girar.

Laudemir Müller comenta que a partir da injeção de recursos dessa ordem no setor de agricultura familiar – responsável por 70% da produção dos alimentos consumidos no país – o governo pretende incentivar a prática de preços justos e estáveis tanto para o agricultor quanto para o consumidor final. Na opinião do secretário, “são os alimentos justamente o que o povo, o país, precisa para crescer de forma continuada e com estabilidade”. Ele acrescenta que investir na produção agrícola é apostar na continuidade do crescimento acelerado, ao mesmo tempo em que são ampliados a geração de empregos e a distribuição de renda, com inclusão social.
“Nós temos o grande desafio de fazer esse crescimento econômico acelerado com distribuição de renda e com estabilidade. E para isso, aproveitando essa grande oportunidade de aumento de renda e de consumo que a sociedade brasileira está alcançando, nós precisamos produzir mais alimentos”, defendeu.
A criação do Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a agricultura familiar e a unificação de normas do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) também são novidades, informou o secretário. A política de preços – continuou Müller – reduz os impactos das oscilações de mercado sobre as famílias produtores rurais; já a regulamentação do Suasa visa flexibilizar barreiras para a escoar a produção agrícola para outros estados.
“Isso [a revisão do Suasa] é muto importante, é uma grande vitória para a agricultura familiar e também uma grande vitória para o Brasil”, comemorou.
Pronaf - O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Operando com as taxas mais baixas de juros dos financiamentos rurais, o programa registra os menores índices de inadimplência entre os sistemas de crédito do país.
Para acessar o crédito – explica o secretário – as famílias devem procurar o sindicato rural ou a Emater para obtenção da declaração de aptidão ao Pronaf, que será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas. Os beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário devem procurar o Incra ou a Unidade Técnica Estadual. Já os produtores que tomaram crédito do Pronaf em safras anteriores devem ir ao mesmo banco ou cooperativa de crédito que fizeram o empréstimo e solicitar o crédito para a nova safra.
“É importante frisar que esse crédito pode ser acessado para qualquer tipo de atividade no meio rural que gere renda. Então pode ser uma atividade agrícola ou não agrícola, como por exemplo o artesanato, pode ser para custeio, para comprar semente, para comprar adubo, para fazer a safra específica do ano, ou até para investimento”, informou Müller.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Seremos uma potência ambiental?

Seminário sobre mudanças climáticas promovido pela Abes, em São Paulo, dá destaque a projetos que estão ajudando o Brasil a se alinhar à economia de baixo carbono 

Por Bruno Pavan Almeida, de São PauloDebater políticas públicas e mecanismos de mercado que possam ajudar as empresas – especialmente as do setor de saneamento – a conter emissões de gases causadores do efeito-estufa. Este é o grande objetivo do seminário “Mudanças Climáticas e as Interfaces com o Saneamento”, evento que se encerra nesta sexta-feira, em São Paulo. Realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), o seminário reúne os representantes de algumas das mais importantes empresas e entidades públicas de São Paulo – como a Sabesp, a Cetesb e o Proclima –, além de especialistas no tema das mudanças climáticas. 

Nesta quarta-feira, o tom do seminário foi de urgência e mobilização. Há consenso de que, se nada for feito, em breve o custo ambiental – aí incluídas as catástrofes naturais – poderá superar o PIB mundial até 2065. Felizmente, pelo menos no Brasil, há boas iniciativas em curso para tentar domar os efeitos mais perversos das mudanças climáticas. Uma delas é da BM&F Bovespa, que criou dois índices para identificar as empresas mais alinhadas com as práticas de sustentabilidade ambiental. O primeiro é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o outro, lançado em 2010, é o ICO2 – que classifica as companhias listadas na bolsa de acordo com o seu volume de emissões de gases. 

Adriana Santos, responsável pelos projetos, diz que a iniciativa já começa a dar resultados. “Principalmente no ISE, que é mais antigo, já começa a ter alguma melhora nas práticas ambientais das empresas. Hoje, as empresas pode mse comparar com outras do mesmo setor para saber o quanto estão evoluindo. Acreditamos que uma hora isso vai ser observado pelo investidor que dará prioridade a essas empresas preocupadas com o meio ambiente”, explicou. 

O Carbon Disclousure Project (CDP), um dos mais importantes projetos de incentivo à contabilização de emissões de carbono no mundo, também marcou presença no seminário da Abes. Juliana Campos Lopes, diretora do CDP no Brasil, explica que as linhas do projeto envolvem inúmeros atores. “Nossa idéia é mobilizar desde investidores até empresas com capital em bolsa e governos para a questão da economia sustentável”, garante ela. Hoje, o CDP é mantido por investidores que, juntos, detêm cerca de US$ 71 trilhões em investimentos. 

A questão das políticas públicas também foi discutida. Para Juliana, um dos pontos mais urgentes nessa área é aprimorar a qualidade do transporte público. “Em algumas cidades hoje você tem o deslocamento de uma população inteira por dia – uma população que não encontra empregos nas regiões em que reside. É muito complicado discutir esse fator em cidades que já tiveram uma ocupação desordenada por décadas, mas acho que esse ponto e o do transporte público poderiam ser os prioritários no debate”, avalia ela. 

A tributação é outra questão-chave. Os participantes do seminário cobraram do governo uma atitude para desonerar as empresas que poluem menos. Entretanto, para Rachel Bidermann, especialista da Fundação Getúlio Vargas, buscar privilégios fiscais para as empresas sustentáveis é um desafio hercúleo – e de eficiência questionável. “A tributação é apenas um ponto entre vários outros que oneram a operação de uma empresa. Nós, da FGV, estamos disposto a fazer um estudo sobre isto, mas acreditamos que isto vai muito além do que a gente pode avaliar”, explica ela. De qualquer forma, Rachel destaca que a discussão sobre os aspectos tributários da sustentabilidade deveria ser uma das prioridades no Brasil. “Se queremos ser competitivos na economia de baixo carbono, precisamos ter um mapeamento muito complexo de tudo que precisamos fazer”, afirma Rachel. 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Brasil Recente: A luta contra a hiperinflação

Brasil Recente: A luta contra a hiperinflação: "Livro aborda com leveza tema árido Rio de Janeiro - Por Carlos Fico “Países fracassam”. A frase que afligiu a jornalista Miram Leitã..."

Inovar nas vendas. O papel dos sites de compras coletivas


 Por Agnaldo Castanharo
Quando Emerson Andrade, sócio-fundador do Peixe Urbano, começou sua palestra na Feira do Empreendedor 2011 - Paraná, organizada pelo Sebrae/PR, em Curitiba, a maioria dos quase 2 mil empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas presentes no Teatro Positivo queria saber sobre o sucesso da empresa que ele fundou, quais seus acertos e erros. Enfim, os empreendedores e empresários queriam saber qual a estratégia que ele e seus sócios utilizaram e os objetivos futuros da empresa.
Muitos jovens presentes na palestra-magna e usuários da internet, que já tiveram a oportunidade de usufruir dos serviços do Peixe Urbano, queriam conhecer pessoalmente o jovem fundador. Já outros estavam interessados em saber como podem ter seus produtos comercializados por este site ou por sites similares e quais são os cuidados que eles devem ter para utilizar esse novo modo de vender.
Diante do contexto, tomo a liberdade para sugerir alguns cuidados.
1.    Não confundir promoção de vendas com queima de ponta de estoque. Muitas empresas acabam querendo eliminar aquele estoque incômodo gerado por produtos que já saíram de moda, ou que não foram bem aceitos pelo mercado por qualquer outro motivo.
2.    Defina claramente que mercado pretende atingir. Lembre-se o site está na internet e se você não definir claramente o mercado, a sua logística tem que estar muito bem preparada para atender diferentes localizações inclusive fora do seu território.
3.    Cuidado ao definir o preço de venda ou o desconto que você dará. Se você não tiver certeza dos seus custos, não entre na promoção, porque prometeu, tem que entregar. Além de estar sujeito as penalidades da lei e o código do consumidor, você estará danificando a imagem da sua empresa.
4.    Defina claramente qual é o lote de produtos e serviços que será comercializado. Promoções devem ser tratadas como algo especial, que de alguma forma permita que você crie a sensação no cliente de querer consumir mais, porque o seu produto ou serviço atende os quesitos de bom e barato. Além do que é esse volume que definirá qual o desconto ou preço de venda.
5.    Cuide da qualidade dos seus produtos e serviços. O fato de ser promoção de vendas, e vender com descontos, não quer dizer que você pode entregar qualquer coisa e de qualquer forma, isso também denigre a imagem da empresa.
6.    Se algo acontecer e as vendas não se realizarem, não desista. Busque entender junto ao site de vendas quais foram os possíveis motivos que levaram ao não atendimento dos objetivos traçados. Na negociação, com o site, é interessante descobrir quais foram os potenciais clientes que desejaram adquirir seus produtos, mas que, em função do tempo da promoção ou das vendas, não acontecerem por não atingir o número mínimo de interessados. Não percam de vista esses potenciais clientes.
7.     Verifique bem a empresa que trabalha com sites de compras coletivas. Essa atividade é tão importante quanto a análise de fornecedores que você faz. Analisar a idoneidade, a abrangência de atuação, as taxas de conversão de vendas anteriores. Veja as ferramentas de recebimento dos pagamentos por parte dos compradores e as regras de pagamentos para a sua empresa. Observe a avaliação que os compradores fazem desse site. Esses cuidados são importantes para definir o fornecedor desses serviços.
8.    Planeje as suas promoções. Faça com que as promoções estejam vinculadas com a exposição da sua marca, de acordo com seu fluxo de caixa.  As promoções fazem parte da estratégia de vendas e devem ser periódicas e não esporádicas.
9.    Na medida do possível, faça pós-venda. Já que você vai expedir notas fiscais, aproveite para fazer o cadastro do cliente, busque estabelecer um mínimo de relacionamento com ele, na tentativa de buscar a fidelização neste produto ou serviços ou em novos produtos e serviços.
10.  A empresa do site de compras coletivas faz um esforço de venda temporário dos seus produtos e serviços. Cabe a você continuar a fazer vendas quando a promoção não estiver em vigor. Ela te ajuda a ampliar a sua carteira de clientes, mas cabe a você dar continuidade no relacionamento com o cliente. É a sua marca que está em jogo.
11. Todos os clientes são iguais, mas alguns são mais iguais. Pode ser que algum cliente seu compre através dos sites de compras coletivas, dê tanta atenção ou mais atenção a ele do que ao novo cliente, não esqueça a fidelização é algo importante principalmente em tempos de crise. Além disso, o cliente sabe que é promoção e que esse não é o preço normal do produto.
Os clientes estão em busca de promoções, sejam eles brasileiros ou não. Os empresários estão dispostos a vender mais.
Os sites de compras coletivas promovem esse encontro entre a oferta e a demanda e quem ganha com isso são os consumidores e a sociedade de uma forma geral, porque terão produtos e serviços com qualidade, e mais baratos.
Se você é comprador aproveite as oportunidades, mas tome cuidado e também analise a qualidade dos sites de e-commerce.
 Se você é empresário, inove nas suas vendas.
As duas experiências (vender e comprar) trazem grande aprendizado.
Bons negócios!!!
Agnaldo Castanharo é gerente da Unidade de Inovação e Competitividade (UIC) do Sebrae/PR

sábado, 21 de maio de 2011

Entendendo as diferenças entre inovar e inventar


Por Olávio Schoenau
O Brasil deve ser o país mais folclórico do mundo. É impressionante a facilidade e a habilidade dos brasileiros para ver o lado bom até do inimaginável. Dizem que, dia desses,  um empresário, com as orelhas vermelhas de tanto ouvir falar em “inovar” decidiu reunir seus auxiliares mais diretos e decidiu taxativamente: “Ô Pedro, tá autorizado a contratar um inventor. Vamos arrasar nesse negócio de inovar”.
Bom, confesso, humildemente, que, durante algumas semanas, fiz um bocado de confusões entre os conceitos de inventar e inovar. Até que alguém, com mais cancha, repassou-me a “fórmula mágica” e nunca mais a esquecerei.
É muito simples e basta raciocinar um pouco. Peço que procurem me acompanhar no raciocínio.
Sempre pensando como empreendedores, percebam que, quando alguém fala em “inovar”, está falando em modificar alguma coisa que já existe. Se for um produto, será um que já foi submetido ao mercado, independentemente dos resultados que auferiu, com ou sem sucesso.
A base lógica é óbvia: a intenção do empreendedor é sempre de modificar para melhor e, com a sua ousadia, superar as ofertas da concorrência. Isso se traduz em mais negócios, mais faturamento, mais receitas e geralmente mais lucros. Do ponto de vista clássico, isso é “inovar”.
Um comentário, em tempo, que pode ser útil na continuidade do raciocínio: antes de avançarmos, convém lembrar que não é proibido copiar, a menos que o produto focado esteja resguardado por  patenteamento de propriedade. Caso contrário, é perfeitamente válido copiar o quê de bom os concorrentes estão oferecendo ao mercado. Caso contrário, a sua empresa vai ficar defasada e, rapidamente, ultrapassada no cenário competitivo.
Obviamente que é salutar a pré-definição de alguns critérios que balizem a decisão de copiar. Não se trata de sair copiando, inconsequentemente, porque o risco de copiar produto de má qualidade é enorme. Muito cuidado, portanto, pré-definir critérios é bom.
Mas, então, por que a confusão entre inovar e inventar? Creio que seja por falta de conhecimento de conceitos, de estudos mais profundos. Há que se relevar, todavia, boa parte daqueles que fazem a confusão e que tem dificuldades em distinguir as duas situações.
Quando falo em relevar reporto-me a inovações ousadas, avançadas e que dão a nítida impressão de que, em vez uma inovação, surgiu uma invenção. Vou dar um exemplo interessantíssimo: o motor flex de um automóvel. À época em que foi lançado o primeiro flex, boa parte da sociedade ficou perplexa: “como é possível acionar motores com combustíveis tão diferentes como a gasolina e o álcool? E até usá-los simultaneamente?”.
Realmente, foi uma inovação radical e genial. Mas, não deixou de ser inovação porque o motor continuou existindo e exercendo as mesmas funções. As fábricas que lançaram o flex produziram mais, faturaram mais, lucraram mais... até que todas as fábricas o adotaram e o flex deixou de ser inovação.
Vejamos, somente para consagrar os conceitos de inovação e invenção, tomar outro exemplo de produto popular: a geladeira. A primeira que eu vi foi por volta de 1948. Era uma caixa refrigeradora com uma gaveta para frutas, legumes e carnes. Nem espaço adequado para ovos ela tinha. Aliás, nem congelador ela tinha.
Passaram-se mais de 50 anos e a geladeira continua aí, ostentando a primazia de principal utensílio para as donas de casa nas cozinhas. Mas, se se analisarmos as modificações que foram realizadas naquela geladeira que conheci em 1948 (e que me permitia tomar capilé gelado, algo fantástico no calor de Blumenau) até hoje é de ficarmos espantados.
São dezenas de modificações, todas elas visando o melhor funcionamento da geladeira, é claro, mas, sobretudo, buscando superar a qualidade e apelo do produto do concorrente.
Entendida melhor a inovação fica bem mais fácil compreender o que significa a invenção. Um produto inventado pode até vir a se tornar objeto de comercialização e produção em série. Para tanto, todavia, ele precisa, antes, ser submetido ao interesse da sociedade.
Se uma pesquisa demonstrar que haverá demanda para aquele produto, um bom plano de negócios poderá atestar o potencial de comercialização daquele produto. E, assim, uma invenção deixa de se tornar uma invenção para se tornar um produto, que, logo, logo, estará sendo copiado e recebendo inovações que o possam distinguir daqueles produzidos pelos concorrentes.
No mundo dos negócios, não cabem nem invenções nem mágicas. Nele, tudo é pura realidade.
Olávio Schoenau é consultor da Unidade de Inovação e Competitividade do Sebrae/PR

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Posted: 12 Apr 2011 08:30 AM PDT
Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
A vida de livre empreendedor pode atrair muito. A lista de motivos é extensa: Liberdade profissional, controle da própria agenda, o controle e a condução dos rumos do próprio trabalho, a garantia de não ser descartado do mercado quando atingir mais de cinquenta primaveras, a possibilidade de ganhos substanciais, etc, etc, etc.
De fato tudo isso é verdade, mas o contexto do empreendedorismo é significativamente mais complexo, e nessa hora é necessário observar o outro lado da história, repleto de ameaças e variáveis incontroláveis. É isso, nada é perfeito.
Portando, não precisamos de bolas de cristal, nem de videntes e muito menos de gurus do blá, blá blá para sabermos que uma das melhores formas para se fazer frente ao incontrolável é um boa liquidez financeira. Sei que não é coisa fácil, mas se não a temos, ao menos podemos ser econômicos na hora de empreender.
empreendedor iniciante
Seguem então algumas dicas para quem está começando, e sente calafrios ao pensar nas despesas iniciais:
  1. Tente iniciar sua vida de empresário com negócios que demandem o mínimo de investimentos em equipamentos, estoques e estruturas comerciais ou de processamento onerosas;
  2. Olhe com carinho para as atividades que podem nascer da sua própria qualificação profissional;
  3. Ao montar seu modelo de negócios pense nas estruturas de soluções que sua capacitação pode desenvolver e oferecer;
  4. Não se importe em começar com estrutura mínima. Admita a possibilidade de trabalhar em um “home office”, desde de que tenha disciplina para tanto e não seja seduzido pela proximidade da geladeira ou da cama do seu quarto;
  5. Analise os serviços de escritórios virtuais disponíveis. Em alguns deles, você poderá contratar a recepção personalizada de uma telefonista que lhe encaminhará os recados, e locar sempre que necessário uma sala para reuniões;
  6. Desenvolva parcerias estratégicas com empresas mais consolidadas e bem instaladas, a partir de uma relação de complementariedade. Isso permitirá o compartilhamento de ambientes corporativos estruturados, além de possibilitar o intercâmbio técnico entre equipes;
  7. Estude as várias opções de serviços de telefonia e internet. Elas estão disponíveis para todos os bolsos, mas sem uma boa pesquisa é impossível contratar corretamente;
  8. Tome cuidado com os custos mensais constantes, ou custeio para os mais clássicos. São eles que podem fragilizar a sua sustentação financeira caso não conte com entradas mensais também recorrentes;
  9. Desenvolva soluções que uma vez comercializadas tragam remuneração constante.;
  10. Trabalhe para que essa solução possibilite uma atuação replicável e em escala;
  11. Contrate um bom contador;
  12. Tenha sempre em mente (se possível bem documentado e formatado) o seu planejamento de negócios. Encare o momento inicial como a fase preliminar de uma história que está nascendo;
  13. Esteja pronto para uma jornada de longo prazo;
  14. Mas desenvolva fontes de receita para o curtíssimo, o curto, e o médio ou longo prazo;
  15. Reúna parceiros de confiança, e que compartilhem ideias parecidas. Juntos serão mais fortes e institucionalmente mais respeitados;
  16. Faça contato com ambientes que reúnam pessoas como você, e se aproxime de instituições que apoiem o empreendedorismo. Desse conjunto podem nascer boas parcerias, os primeiros contratos e soluções interessantes;
  17. Seja disciplinado e cuidadoso com a sua disponibilidade de tempo, uma vez que terá que se multiplicar por muitos, a não ser que deseje bancar o custo fixo de dois ou três colaboradores. Nunca a máxima “tempo é dinheiro” fará tanto sentido.
Boa sorte e até o próximo.
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil

Vale a pena recuperar o cliente? | Consumidor Moderno


Vale a pena recuperar o cliente? 

Qua, 18 de Maio de 2011 12:25
 
Escrito por Paula Furlan
Perder clientes é sempre sinal de que alguma coisa está errada no andamento de uma empresa, mas o custo para recuperar esses clientes perdidos pode ser mais alto do que o benefício que eles podem proporcionar à empresa.
Para fazer essa logística é preciso medir o nível de rentabilidade que esses clientes trazem para a empresa e quanto a empresa pode perder com o seu afastamento. Para isso a coach Carolina Calaça explica que a companhia precisa saber classificar seus clientes entre os de maior valor (que dão lucros para empresa), de maior potencial (que futuramente podem trazer bom retorno), de valor estratégico (formadores de opinião) e clientes Below Zero (que custam muito caro para a empresa e geram prejuízos). Para este último tipo os esforços de recuperação não valem a pena. Os demais precisam ser muito bem cuidados porque perdê-los é prejuízo certo.
A consultora alerta que a recuperação de um cliente perdido pode custar dez vezes mais a uma empresa do que ganhar um novo cliente. “Recuperar um cliente perdido exige grandes investimentos e esforço sem garantias de resultados. É mais fácil e mais inteligente relacionar-se bem com os clientes já conquistados criando para eles diferenciais que os tornem leais à empresa”. Ela ressalta também que é necessário saber os reais motivos que levaram o cliente a desertar e mudar para o concorrente, fator que nem sempre estão dispostos a revelar.
Os fatores que mais causam às empresas perda de clientela são em 68% das situações o descaso de funcionários com o cliente, 14%  correspondem insatisfação com os produtos ou serviços, 9% são atraídos por ofertas mais atrativas dos concorrentes, 5% são influenciados por terceiros, 3% se mudam de cidade e 1% morre. “Em média as empresas perdem 50% dos clientes em 5 anos”, diz.
Para evitar que o cliente procure o serviço ou produto concorrente, é importante ampliar os canais de comunicação e monitorar SAC, redes sociais e sites de reclamações, canais que podem evitar a perda antes que ela aconteça e enquanto ainda é possível revertê-la.