quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vem aí a Brasilfértil?



A Vale anunciou hoje o fechamento do capital de sua subsidiária Vale Fertilizantes.

Por que? Qual a razão de ela pagar até 41% de prêmio aos investidores que compraram os 31,77% de suas ações preferenciais (sem direito a voto) e os 0,09% das ordinárias, representando pouco mais de 15% do capital da empresa?
É óbvio que a empresa não está fazendo isso para baixar seu volume de recursos em caixa.
É evidente que ela se prepara para uma operação de grande envergadura, já que a área de fertilizantes, após a mineração, é o maior plano empresarial da Vale.
E por que é?
Porque a alta do preço das commodities agrícolas e do consumo interno estão empurrando a produção agrícola no Brasil.
O aumento da produção agrícola pressupõe um aumento na produção de fertilizantes.
E o Brasil não é auto-suficiente em fertilizantes, ao contrário.E é o quarto maior consumidor mundial de adubos artificiais.
Importou, na média dos últimos cinco anos, 65% do que consome.
Nos primeiros cinco meses do ano, a importação bateu 85%, e nem mesmo chegou a época de maior consumo.
A Vale pretende ser o grande produtor mundial de potássio e fósforo e, por isso, no ano passado, comprou os ativos da multinacional Bunge no Brasil, inclusive a Fosfértil que é detentora de grandes jazidas de fósforo.
O potássio teve, há pouco tempo, grandes descobertas na região amazônica, capaz de levar o Brasil á condição de maior potencial neste minério, atrás de Canadá e Rússia, que hoje têm quase dois terços das reservas economicamente viáveis no mundo. O Brasil já produz, em Sergipe, numa mina que era explorada pela Petromisa, o braço minerador da Petrobras, extinto nos anos 90, na era das privatizações. A mina foi arrendada à Vale.
Fósforo (P) e potássio (K), sabe qualquer jardineiro doméstico, são dois dos três principais componentes do famoso “NPK”, a fórmula mais comum de fertilizante.
O “N” é de nitrogênio, que se obtém a partida da uréia que, artificialmente, é produzida a partir da amônia que, por sua vez, é produzida a partir da água, do ar e do gás natural.
E quem produz e opera o gás natural no Brasil? Adivinhou?
A Petrobras, portanto, é a grande produtora de ureia – leia-se “nitrogênio sólido” – a partir do gás. E isso é extremamente econômico para ela, uma vez que, além do gás novo que vem associado às novas jazidas de petróleo que vão entrando em processo de extração, ela ainda tem de dar destino ao gás que temos contratado – em volume fixo diário – com a Bolívia e que, nos períodos de chuva, não é destinado às termoelétricas, que não precisam operar quando as hidrelétricas, para não verter água de seus reservatórios, têm de estar no pico de sua produção de eletricidade. Foi por isso, aliás, que a empresa está construindo uma megaplanta de processamento de ureia em Três Lagoas (MS), juntinho do gasoduto Brasil-Bolívia.
Já fechou a equação? Entendeu o que os tecnocratas chamam de “sinergia”? Se não fechou, veja o que disse Lula, em abril do ano passado, quando a Vale ainda vivia sob o reinado de Roger Agnelli e tinha nojo de tudo o que fosse investimento estratégico e benéfico ao país.
Está lá, no Estadão:
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que Vale e Petrobras têm de formar parceria para atuar na área de fertilizantes. “Vamos chamar a Vale e a Petrobras, porque a nossa agricultura não pode ficar dependente de duas ou três empresas externas”, afirmou Lula, na cerimônia de posse dos novos ministros. Ele garantiu que o governo não entrará diretamente na área, mas que fará o papel de coordenar o setor.
Existe a expectativa de que uma estatal seja criada para gerenciar a área de fertilizantes no Brasil. “O Estado não vai se meter, mas vai conduzir oxigênio para que nossa agricultura possa se desenvolver”, afirmou o presidente. Ele disse que a proposta encaminhada pelos ministérios da Agricultura e de Minas e Energia já foi enviada à Casa Civil para avaliação. Ele parabenizou a decisão da Petrobras de construir fábricas de ureia e de amônia em Uberaba (MG) e Três Lagoas (MS).
Está evidente que vem coisa aí, não é? Como você vê, nossa imprensa está tão preocupada em achar notícias catastróficas que “papa mosca” no que pode ser uma grande notícia no mundo econômico, já que o negócio de fertilizantes movimenta quase 10 bilhões de dólares por ano.
Aliás, falando em imprensa, no dia destas declarações, o presidente Lula, neste dia, fez um discurso que merece ser revisto e que posto aí embaixo. É do tempo em que o Blog do Planalto se preocupava em difundir a palavra do presidente e não de reproduzir burocraticamente a transmissão dos eventos oficiais.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Risco Brasil X risco EUA: antagonismos da esperança e do medo




*Correção do gráfico: a linha vermelha corresponde ao risco americano e a verde ao brasileiro
Risco Brasil menor: O sucesso brasileiro, acerto de Lula (esperança)
A imagem que consagra o sucesso da economia brasileira, o acerto do rumo tomado desde 2003, aos trancos e barrancos, superando o diagnótico de primeiro de janeiro de 2003: o país estava quebrado. Não teria como honrar seus compromissos e os prognósticos eram sombrios, como inflação, desemprego, queda acentuada da renda do trabalhador, ou como diziam os "especialistas": ocorreria, inevitavelmente, caso os conselhos do mercado não fossem acatados, uma "argentinização" do Brasil, ou seja, a reprodução da grave crise econômica e social do nosso vizinho, pós Meném, que culminou com a renúncia de Fernando de La Rua e contínuos distúrbios nas ruas de Buenos Aires.

O Brasil virou o jogo e, pouco a pouco, consolidou uma política inclusiva, apelidada por alguns de "Consenso de Brasília", em oposição ao velho chavão neoliberal do "Consenso de Washington".
O país, conforme o gráfico demonstra, vinha melhorando seus índices até alcançar seu ápice hoje.
Em política e economia fotografias de momento são importantes, pois revelam resultados de acertos (ou na pior das hipóteses, erros).

O que está mostrado hoje não se congela e pode mudar, seja por questões políticas e/ou conjunturas econômicas desfavoráveis.
Nada garante o bom cenário eternamente.
Mas o retrato apresenta uma casa arrumada, com paredes e colunas mais firmes para suportar solavancos mais fortes.

Risco EUA maior: fracasso americano, de Bush a Obama e uma possível onda ultra-conservadora (medo)
Por outro lado o que foi publicado hoje nos mostra o fracasso, contínuo e desenfreado da política econômica americana.
Uma completa e desanimadora superação de um modelo, não desviado totalmente por Obama. O país se sustenta em pilares pouco confiáveis e a piora sensível da percepção da incapacidade dos americanos honrarem suas dívidas e colapsarem o mercado mundial, mostra-se uma temeridade.

Obama não conseguiu consolidar a agenda da mudança, política e econômica, e da superação das armadilhas deixadas pelos republicanos.
Obama parece fracassar nestas duas premissas.
Os republicanos endureceram o debate político e, radicalmente, não permitem os democratas governarem, esticando ao máximo uma crise iniciada por eles mesmos, desde o fracasso do governo Bush.
A reeleição parece difícil nesse cenário de ingovernabilidade parlamentar e crise de confiança sobre a maior economia do planeta.

Talvez nem o discurso da vitória sobre o terrorismo, discurso vazio sustentado simploriamente na morte de Bin Laden, poderá manter os democratas na Casa Branca.
O acirramento político que sufoca Washington poderá criar um clima de imensos obstáculos para Obama reeleger-se e representar sério risco para a possibilidade de eleição de um governo ultra-conservador, repetindo o que ocorreu com a derrota do democrata Jimmy Carter e a eleição do republicano Ronald Reagan em 1980, que manteve no auge, por 12 anos, um discurso duro e de intervenção direta nos países latino americanos e no Oriente Médio, que consolidou políticas recessivas e erigiu o Consenso de Washington que arrasaria as economias do continente nos anos 1990.
Tal como Fernando de La Rua herdou a Argentina de Meném e Lula recebeu o Brasil de FHC.
A derrocada de Obama pode favorecer o surgimento de palanques ultra-radicais entre os republicanos e permitir a repetição, sob novas formas e circunstâncias, das políticas do big stick sobre o mundo e, baseados em esforços de guerra e de dominação militar, buscar a recuperação da economia americana, como um flashback nefasto da era Reagan.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

TUDO EM CIMA: Nassif fala sobre a demissão de Palocci

TUDO EM CIMA: Nassif fala sobre a demissão de Palocci: "- por Luis Nassif, em seu blog A demissão de Antônio Palocci, em si, não prejudica o país. De minha parte, considerei rematada imprudência..."

Brasileiros se apavoram e adoecem com endividamentos



Pesquisa médica constata essa realidade
Nesta última semana, uma série de estudos sobre o Brasil, publicada pela revista médica inglesa The Lancet , revelou que as doenças mentais são as responsáveis pela maior parte de anos de vida perdidos no país devido a doenças crônicas; passando a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país.
 
A metodologia utilizada por The Lancet calcula tanto a mortalidade causada pelas doenças, como a incapacidade provocada por elas para trabalhar e realizar tarefas do dia a dia. Segundo esse cálculo, problemas psiquiátricos foram responsáveis por 19% dos anos perdidos.Entre eles, pela ordem, os maiores vilões são a depressão – cujos sintomas já atingiram 18% a 30% dos brasileiros, psicoses e dependência de álcool.
 
Quais São as Verdadeiras Causas Disso? 
 
Segundo o psicoterapeuta Alessandro Vianna, nas grandes metrópoles as pessoas estão cada vez trabalhando mais, perdendo tempo com deslocamentos e tendo menos momentos de lazer, para curtir a família, ou praticar um hobby; ou seja, estão perdendo qualidade de vida.
 
Por isso, elas desenvolvem mecanismos de compensação, buscando formas de prazer mais imediatas que, porém, se sustentam menos; como a conquista de bens materiais, ascensão social, alcoolismo e mesmo drogas.
 
Para Vianna, uma das mais graves decorrências desses mecanismos é a ilusão gerada pelo “comprar”. Muitos compensam o remorso de não acharem tempo para se dedicarem aos filhos dando-lhes presentes. Essa culpa gera ainda um medo "monstruoso" de colocar limites e punir os filhos quando necessário; já que pais ausentes não desejam que a maior parte dos poucos contatos com eles sejam de críticas e corretivos. Nesse caso, esses pais sofrem no dia a dia e correm o risco de sofrerem mais a médio prazo, quando virem que estão criando jovens desajustados; ou seja, tornam-se sérios candidatos à depressão continuada e crescente.
 
O psicoterapeuta acredita que outras consequências do “comprar” como forma de prazer imediato que não se sustenta, são o endividamento e o descontrole financeiro: “Isso as obriga a trabalhar mais e mais, tendo menos tempo ainda, e sofrerem com a falta de dinheiro, com o enfrentamento de cobranças e com o poder de compra cada vez menor” –  analisa.
 
Vianna explica que, desse ponto ao alcoolismo e às drogas, a distância é curta e o estado de psicose aguda acaba sendo mera consequência de tudo isso. 
 
Entidade de Defesa do Consumidor Tem Essa Mesma Percepção
 
O mesmo que os psicoterapeutas constatam diariamente em seus consultórios, os especialistas da Associação Brasileira do Consumidor vêm verificando nos seus atendimentos ao público: pessoas desesperadas, perdidas e sem condições de raciocinar, por conta de dívidas e falta de dinheiro no cotidiano.
 
Para o presidente da Associação, o Consultor e Educador Financeiro Marcelo Segredo, essa pesquisa médica e as confirmações do Dr. Alessandro estão clareando essa percepção prática da Entidade.
 
Segredo diz que, em função do estado psicológico com que as pessoas chegam à Associação, além de ajudar as pessoas e famílias a administrarem sua recuperação financeira e a libertação das suas dívidas, a Entidade passou a trabalhar também em Educação Financeira; mostrando-lhes os caminhos para uma situação confortável – que implica em evitar endividamentos: “Desenvolvemos uma metodologia prática e eficaz, fazendo com que o cidadão identifique onde está errando e o ensinamos a recuperar-se” –  informa.
 
Segredo revela que outro grave fator que leva consumidores ao desespero é o medo do nome negativado, já que a maioria das empresas não contrata pessoas nessas condições, e as que estão empregadas correm o risco de serem demitidas. 
 
Pesquisa da Serasa Aponta Piora no Endividamento e Maiores Taxas de Juros 
 
Pesquisa da Serasa divulgada nesta última 3ª feira mostra que a quantidade de brasileiros que deixaram de pagar as contas cresceu 17,3% entre abril de 2010 e abril deste ano. E que, com isso, a taxa de juros para pessoa física também sobe, porque 32% do valor da taxa de juros é acréscimo adicionado para cobrir a inadimplência.
 
A pesquisa mostra que banqueiros, lojistas e economistas acham que a inadimplência vai continuar em alta nos próximos meses e isso provocará também a diminuição da oferta de crédito.
 
Diante disso, Marcelo Segredo alerta ao consumidor que a hora é de reflexão: “É importante que as pessoas não se endividem, ainda mais para comprar o que não precisam muito. A situação do mercado está piorando e, quem souber esperar um pouco, com dinheiro na mão, vai comprar mais barato” – prevê.
 
Segredo lembra que, além do mais, o descontrole financeiro pode deixar o endividado doente.Repassando aos que o procuram os conselhos dos psicoterapeutas, ele recomenda que procurem valorizar os bens reais da vida, que não podem ser comprados; como a convivência em família, o lazer e um tempo de vez em quando para si mesmo. 
 
Finalizando, arremata: “E, para isso não é preciso gastar. Quanto você precisa pagar por um abraço do seu filho?”.
Fonte: Ausepress
Autor: Imprensa
Revisão e Edição: André Lacasi

Fonte: Consumidor RS

domingo, 5 de junho de 2011

10 mentiras que você ouvirá ao começar sua empresa


Seguem algumas coisas que você provavelmente ouvirá, mas que não podem te impedir de seguir o seu sonho. Essas dicas são uma tradução do artigo Ten Lies You’ll Hear Before Pursuing Your Dream.


1. Você pode seguir seus sonhos depois, mas agora você precisa de estabilidade e aprendizado

Depois? Quando é “depois”? “Depois” não é um dia, é uma generalização de um tempo que nunca chegará.
Hoje é único dia que você tem garantia. Hoje é o único dia que você pode começar a fazer alguma diferença na sua vida e correr atrás dos sonhos é o que a vida se trata.
Portanto, não seja irresponsável. Não espere até “depois”. Faça de hoje o primeiro dia do resto da sua nova vida.

2. Você está completamente ferrado se não der certo

Errado! Essa é uma grande pilha de m****. Você não chega nem perto de se ferrar.
Na verdade, o pior que pode te acontecer se não der certo é você voltar a fazer exatamente o que está fazendo agora.

3. É mais seguro seguir no seu emprego

Com certeza, mas sabe o que é ainda mais seguro? Ficar em casa, se trancar no quarto e nunca mais sair de lá. Mesmo assim, você acabou de desperdiçar sua vida e deu descarga nos seus sonhos.
Lembre-se, mais seguro nem sempre quer dizer melhor.

4. Isso é impossível!

Algo só é impossível se você não fizer nada sobre isso.
A razão pra algumas coisas parecerem impossíveis é o fato de ninguém ainda ter feito. Mas isso não significa que com você isso não será possível no futuro.
Se você se dedicar ao resultado, QUASE tudo é possível. Porém você precisa querer o suficiente pra fazer acontecer.

5. Só poucos sortudos conseguem

Isso porque poucos sortudos soltaram o freio de mão e fizeram algo! Eles tiveram coragem, determinação e força de vontade que você tem agora. Você pode ser um deles. Isso depende de você. Só de você.

6. Você pode falhar e falhar é ruim

Falhas são etapas para o sucesso. Ou você é bem sucedido ou você aprende algo, é um ganha-ganha.
O maior erro é não fazer nada por medo de cometer erros. Se você não sabe lidar com a falha, provavelmente não conseguirá lidar com o sucesso.

7. Você não tem acesso aos recursos certos

Não é uma questão de ter recursos, é uma questão de usar os recursos que você já tem.
Stevie Wonder é cego, então ele usou sua audição na paixão pela música e agora tem 24 Grammys pra provar isso. Sacou?

8. Você precisa guardar mais grana antes de começar

Você não precisa de mais dinheiro. Precisa de um plano e um orçamento.
Elimine TODOS os custos não-essenciais da sua vida. Se correr atrás do sonho requer que você largue seu emprego, descubra o mínimo que você realmente precisa pra viver.
Estudar aqueles que tiveram sucesso também ajuda, mas acima de tudo, vá com calma.
Não seja tolo e assuma que já tem o dinheiro necessário ou que precisa sair hoje do emprego. Ao invés disso, pergunte a si mesmo “O que eu preciso fazer com o dinheiro e recursos que já tenho que vão me deixar mais perto da minha meta?”.

9. Você não precisa de ajuda, é mais esperto ir sozinho

Você é a soma das pessoas que você passa mais tempo. Se você anda com as pessoas erradas, isso te afetará negativamente. Porém, se você anda com as pessoas certas, você ficará muito mais capaz e poderoso do que sozinho.
Encontre sua tribo e trabalhe com essas pessoas pra fazer a diferença na vida de todos.

10. Isso parece que vai dar muito trabalho

Pode ter certeza que sim! Mas isso não quer dizer que não vale a pena.
Eu acho que sucesso depende de um fator principal: achar um trabalho árduo que você goste de fazer.
Enquanto você seguir seus objetivos, interesses, valores e sonhos, você encontrará o sucesso através da paixão. Talvez o mais importante, você não acordará daqui a alguns anos, na carreira errada, pensando “Como que eu vou conseguir trabalhar nisso pelos próximos 30 anos?!?”
Portanto, se você tiver trabalhando muito e gostando disso, não pare, você está no caminho de algo grandioso. Trabalho não parece trabalho quando você se foca nas suas paixões e sonhos.

Fonte: http://www.saiadolugar.com.br

Três ideias para a visibilidade dos anúncios online



A publicidade na TV leva vantagem em relação à publicidade na internet. Por ocupar todo o espaço e tempo disponíveis na tela, o anunciante transmite sua mensagem por completo, sem disputar a atenção do telespectador com mais nada. O intervalo comercial, como o nome sugere, interrompe a programação normal.

Diferentemente do que ocorre na televisão, os anúncios na web competem com o conteúdo do publisher. Com o objetivo de conquistar o internauta, os publicitários têm que se desdobrar para encontrar soluções bastante inovadoras.

Já existem novos meios de apresentar anúncios na internet, tornando-os bem mais visíveis. Além de atraírem a atenção do internauta para longe do conteúdo do publisher, não são intrusivos. Para isso, os publicitários devem lidar com o navegador como se fosse apenas uma moldura, quebrando os moldes do banner convencional aplicando, por exemplo, Flash e vídeo. Assim conseguem despertam o interesse do usuário que vai se concentra apenas no conteúdo do anúncio.

Disponibilizamos algumas sugestões capazes de ampliar a visibilidade dos anúncios na web. Confira a seguir três exemplos bem sucedidos de anúncios online.

Vídeo

A combinação entre vídeo e banner provou ser, sem sombra de dúvida, uma das melhores maneiras de deixar os anúncios online mais eficientes. Dados de um levantamento realizado pela MediaMind apontam que a inserção de um vídeo influencia positivamente quase todas as métricas. O Dwell Rate chega a crescer 30%. Já o Dwell Time pode até dobrar. O CTR (Taxa de Cliques) também dobra. E a Taxa de Conversão, aumenta.

O vídeo não serve apenas para promover mais interação e engajamento. Por possuir uma narrativa convincente, melhora a percepção da marca. Para ser eficiente, não precisa ser longo. Com menos de cinco segundo de duração, o anúncio do filme Incontrolável consegue transmitir a mensagem do filme e prende a atenção. Na peça, um trem percorre toda a homepage, da esquerda para a direita, e resume os pontos essenciais da película.

O Banner Pushdown

Você já percebeu em qual ponto seus olhos mantêm o foco enquanto uma página carrega? Já mesmo? Então o topo da página parece ser o local ideal para posicionar um banner. O formato Pushdown possui uma grande vantagem em relação a um banner comum, pois empurra para baixo todo o conteúdo do publisher. Desse modo, libera mais espaço para a mensagem do anunciante, retendo mais a atenção do internauta. Com um Dwell Rate de 7,7%, cerca de oito em cada cem impressões podem receber um engajamento com duração superior a um segundo.

Para ilustrar a utilização desse tipo de banner, vamos ver o que a Adidas fez na Espanha. A partir do momento em que a página começa a carregar, o banner se expande. O anúncio, então, apresenta três jogadores de futebol da seleção espanhola, fato que chama a atenção do internauta imediatamente. O internauta insere seu nome em um campo em branco e, em seguida, pode vê-lo nas costas da camisa do jogador escolhido. Também há a possibilidade de selecionar outros jogadores, ligar a webcam e fazer parte do anúncio. Essa campanha combina características sociais que permitem aos internautas algumas interações, como gravar, dar replay e compartilhar no Facebook.

A mensagem fora da caixa

A partir do momento em nos habituamos à localização do anúncio em relação ao conteúdo do publisher, os anunciantes são desafiados a quebrar os padrões vigentes para entregar uma mensagem que vai muito além do banner e que deve prender a atenção do internauta.

Para anunciar o novo eee Slate, a Asus e a Microsoft decidiram apresentá-lo como um produto diferente de um computador comum. As duas empresas conseguiram transmitir essa mensagem desenvolvendo dois banners sincronizados que exploram, literalmente, a ideia de “pensar fora da caixa”.

No banner localizado no topo da página, uma menina estica o braço até outro banner no meio da página para pegar aquilo que parece ser apenas um PC. Porém, ela o transforma em um tablet. De uma maneira bem sutil, o anúncio surpreende o internauta, quebrando o molde de anúncio com um banner padronizado. Além disso, o anúncio mostra que um desktop e um tablet são dois produtos completamente distintos.

Os três anúncios ultrapassaram a fronteira dos banners convencionais. Cada qual utilizou estratégias diferenciadas, como vídeo ou formatos inovadores. Similar ao que acontece na TV, essas peças exploraram ao máximo o tempo e o espaço disponíveis, conquistando em poucos segundos a atenção dos internautas. Além disso, não foram ofuscados pelo conteúdo do Publisher.

Ariel Geifman

Impulso para o e-commerce

O estudo mostra que o faturamento em 2010 foi de 214,8 milhões, crescimento de 40% em relação a 2009. Outro indicador importante foi que 23 milhões de pessoas fizeram, pelo menos, uma compra online no ano passado.

Pela primeira vez dados sobre as compras coletivas estiveram presente no relatório. A pesquisa realizada de 10 à 14 de março mostra que 61% dos entrevistados conhecem o conceito de compra coletiva, e desses, 49% já compraram um cupom de desconto. Dos 51% que não compraram, 82% pretendem fazer sua primeira compra em 2011.


Para Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, o que impulsiona o comércio eletrônico são o aumento na renda e emprego, retomada do crédito e uma maior confiança do consumidor, além da entrada de novos players, fusão de grandes grupos de varejo e o crescente domínio das classes C e D nas compras online. A classe C já representa 50% dos compradores, com um ticket médio de R$314.


Pedro Guasti acrescenta que o uso de novas tecnologias ajudam a impulsionar o mercado. "O crescimento do uso dos equipamentos móveis com acesso a web também será um alavancador deste mercado onde dessa forma, a dinâmica do comércio ultrapassa a dependência sazonal de eventos especiais, como as datas comemorativas", acrescenta.



De acordo com esse cenário, o site de compra coletiva Expresso Urbano investe em novas tecnologias para se aproximar do consumidor e dos parceiros, e amenizar as dúvidas. Para debater sobre mudanças no comércio eletrônico e rumos para as empresas de compra coletiva, o site promove uma coletiva de imprensa online com jornalistas, possíveis parceiros e consumidores pela ferramenta social Formspring no dia 9 de maio a partir das 15h30 às 16h30.



Para Mário Freitas, gerente de vendas do Expresso Urbano, é importante pensar em todo o cenário e trazer inovações para facilitar a vida das pessoas. "Profissionalizar e inovar são as palavras-chave para que uma empresa se estabeleça. Um dos diferenciais do nosso site além do layout e o modelo de venda do cupom, a compra é feita toda em uma única tela e você pode escolher comprar por cartão de crédito, transferência bancária ou boleto. Ou seja, qualquer pessoa pode comprar mesmo", salienta Mário.


O pequeno empreendedor no ambiente online


O empreendedorismo dentro deste cenário se mostra favorável, desde que o empreendedor online faça uma análise e descrição de cada área que deseja atuar. Ou seja, desenvolver um planejamento adequado para cada nicho.

Um negócio bem estruturado pode se tornar uma cadeia de negócios lucrativos. Há muitas técnicas e estratégias utilizadas para se obter sucesso, contudo todas elas exigem comprometimento. Esse é o desafio do pequeno empreendedor online.

O conselho é trabalhar com aquilo que se gosta, ser apaixonado. Bons exemplos disso são os blogs de torcida de futebol. O empreendedor digital apaixonado divide com seus pares sentimentos, entusiasmo, notícias e tudo mais relacionado ao seu time do coração. Com isso cria uma legião de seguidores, leitores, simpatizantes, que interagem com a mesma paixão, criando assim um nicho de mercado insaciável. Quanto mais recebem, mais querem, mais necessitam desse relacionamento. A audiência cresce e a possibilidade de “alimentar” esse público fiel e interessado com novos produtos pode ser a jogada. É nessa hora que o empreendedor deve entrar em campo novamente, analisar seu negócio e identificar se ele pode transformar o projeto em algo realmente lucrativo.

O torcedor quer informação sobre seu time, quer dar opinião, quer se fardar. É o caso do blog gaúcho Grêmio Copero, que conquistou sua torcida e enxergou possibilidades de vitória. Além da venda de anúncios, há receita na venda de produtos temáticos. A identificação de consumidores gerou um novo negócio que pode ser um passo para outro e mais outro negócio. Estas possibilidades emergem à medida que se constrói um relacionamento entre o público e o canal.

Na internet, os canais de informação, de relacionamento e lojas eletrônicas precisam inovar, ampliar e oferecer mais para esses grupos sociais. Diferentemente do ambiente físico, onde os clientes não visitam os locais com a mesma frequência que podem visitar no ambiente online, principalmente aqueles fiéis que acessam as páginas favoritas quase que diariamente, são demonstrados anseios, expectativas e motivações diferenciadas.

Para satisfazer esses nichos é preciso mudar a “vitrine” constantemente, criar ambientes temáticos. Por isso a importância de escolher o nicho certo e principalmente estar inserido nele, reconhecer os desejos de consumo de tal mercado e oferecer no momento certo e de forma certa.

A relação entre o empreendedor e o seu público alvo torna-se verdadeira e a aproximação acontece mais naturalmente.
Outro exemplo pode ser o caso de uma mãe, educadora, pedagoga, apaixonada pelo que faz e pelo que é, que resolve escrever sobre assuntos relacionados à criança, educação, maternidade, família e dividir com pessoas também interessadas nos temas.

Por consequência, seu canal começa a crescer em audiência e lá já se vê uma ciranda de milhares de pessoas de mãos dadas em um relacionamento de afinidades e interesses comuns, cantando as mesmas cantigas. São outras mães, pais, educadores e profissionais participando e se envolvendo.

Neste cenário, com uma visão empreendedora, se inicia o negócio, se vê a possibilidade de realizar vendas, ofertar produtos segmentados e tornar seu canal lucrativo. Então o que vender? Livros, CDs e DVDs infantis, roupas, entre outros.

Espaços para publicidade segmentada de escolinhas, clínicas pediátricas, cursinhos e muito mais. Até mesmo se tornar parceiro de uma rede de conteúdos, potencializando assim o ganho através da publicidade veiculada por estes grandes parceiros. Uma boa exemplificação para isso é o Google, que através do recurso Adsense, veicula anúncios relacionados com a temática do seu canal de comunicação, blog ou site. O Google efetua o pagamento para os parceiros de acordo com as conversões, cliques nos anúncio que forem gerados a partir do canal.

O conteúdo escolhido para se trabalhar originará o seu grupo de relacionamento, o seu nicho de mercado. E daí em diante inicia-se a análise empreendedora. Quais as oportunidades que existem por trás desta abordagem? Qual o objetivo de quem consome estes conteúdos e quantas oportunidades existem por trás desta entrega de conteúdo? Certamente o empreendedor que investe tempo informando, pode vender anúncios, link de produtos, ou até mesmo vender algum serviço ou produto próprio a partir da vitrine gerada pelo conteúdo vinculado.

Observa-se que na web as pessoas buscam consumir conteúdo, procuram por assuntos específicos, e com isso é possível realizar vendas, entregas de ofertas ajustadas para seu grupo social. Pois cada nicho tem seu mercado formado pelos perfis e objetivos dos seus componentes.

É neste ambiente que aqueles que estão vendendo, distribuindo ou divulgando tem a chance de alavancar negócios, construir marcas e ganhar terreno. O campo é grande, desafiador e competitivo.

Roberto Soares