terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Coamo assina convênio com cooperativa japonesa para aumentar exportação à Ásia - Cultura Am 560

Coamo assina convênio com cooperativa japonesa para aumentar exportação à Ásia - Cultura Am 560

Video Turvo - 15 Anos

Ativos das cooperativas de crédito brasileiras cresceram 19% em 2012


Ativos das cooperativas de crédito brasileiras cresceram 19% em 2012

Apesar da redução de 4,5% no total de cooperativas de crédito existentes no país, o setor cresceu em 19% o volume de ativos administrados no ano de 2012.
Baseado em dados do BACEN e da OCB, dos anos de 2011 e 2012, é possível realizar-se algumas análises relativas ao crescimento dos 12 meses do ano de 2012. Tais informações consideram apenas os dados de balanço das 1.216 cooperativas singulares e 38 centrais, não levando em conta os dados dos Bancos Cooperativos Sicredi e Bancoob.
No ano de 2012 os ATIVOS das cooperativas de crédito totalizaram R$ 98,992 bilhões,praticamente atingindo a marca de R$ 100 bilhões, com crescimento de 19% em relação à 2011. Deste total, 41% são administrados por cooperativas filiadas ao Sistema Sicoob, 34% ao Sistema Sicredi, 11% à Unicred, 5% à Ancosol e 3% à Cecred. Percentualmente, os maiores crescimentos no volume de ativos foram da Ancosol e Cecred, com 32% e 31%, respectivamente, seguido pelo Sicredi (21%), Sicoob (17%) e Unicred (13%).
Já as OPERAÇÕES DE CRÉDITO atingiram R$ 47,1 bilhões, com crescimento de 25%, com crescimento alavancado pelas cooperativas filiadas à Cecred (aumento de 40%), Sicredi e Ancosol (28%), Unicred (27%) e Sicoob (22%). Nestes dados não estão computados as operações contabilizadas no Ativo Compensado das cooperativas, como por exemplo as repassadas do BNDES.
Neste mesmo período, o PATRIMÔNIO LÍQUIDO das cooperativas cresceu 20%, atingindo R$ 19,1 bilhões. Deste total, 47% é relativo à cooperativas do Sistema Sicoob, 25% do Sicredi, 11% da Unicred, e 3% da Ancosol e Cecred. O maior crescimento foi verificado no Sicredi e Ancosol (+ 27%), seguidos pela Unicred (20%) e Sicoob (18%).
Em termos de crescimento, analisadas as regiões do país, e tomando-se como base o volume de depósitos e as operações de crédito, temos o seguinte panorama:
  • Centro-Oeste: 19% de aumento nos depósitos e 30% nas operações de crédito
  • Norte: 27% de aumento nos depósitos e também nas operações de crédito
  • Nordeste: 24% de aumento nos depósitos e 25% nas operações de crédito
  • Sudeste: 14% de aumento nos depósitos e 20% nas operações de crédito
  • Sul: 30% de aumento nos depósitos e 26% nas operações de crédito
Estes dados demonstram a dificuldade de crescimento na região Sudeste do país, onde além do setor não verificar franco crescimento, possivelmente o crescimento de 2012 foi inferior ao que os bancos tiveram nesta mesma região, mantendo assim o cooperativismo de crédito muito próximo dos 2,4% de participação de mercado (dado de set/2012). Os estados com maior crescimento percentual no volume de depósitos foram: Piauí (69%), Tocantins (55%) e Alagoas (42%).
Em 2012, o número de PAs (Pontos de Atendimento) aumentou de 4.775 para 4.942, representando um crescimento de 3,5%. Neste total estão incluídas as sedes das 1.216 cooperativas singulares.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Seu melhor funcionário está infeliz? Veja por quê

http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=760


O jogo em torno da Selic


Autor: 
 
Coluna Econômica
Não se fie na história de que o Banco Central irá elevar a taxa Selic. As possibilidades são mínimas.
Há uma enorme atoarda no mercado e uma incapacidade do Ministro da Fazenda de articular um discurso que o torne imune às cascas de banana.
O discurso de Guido Mantega visa três públicos:
Público 1 - Passar ao mercado a certeza de que não vão ser abandonadas as metas de controle da inflação e de equilíbrio fiscal.
Público 2 - Passar ao setor industrial a convicção de que não se vai mais usar o câmbio para combater a inflação.
Público 3 - Criar uma expectativa positiva nas empresas, para que voltem a investir.
Administrar esses três objetivos exige um domínio de discurso que falta a Mantega.
***
Na reunião do G20, Mantega compareceu na condição de maior crítico da guerra cambial. Naquele dia o dólar caiu abaixo dos R$ 2,00. Repórteres indagaram se o câmbio voltaria a ser utilizado no combate à inflação. Para atender ao Público 2, Mantega respondeu com uma afirmação de livro-texto: combate-se inflação com juros, não com câmbio. Ainda explicou que o BC tem à sua disposição um estoque de medidas prudenciais. Com isso, atiçou o Público 1.
As manchetes do dia seguinte destacaram apenas a afirmação de que “inflação se combate com juros”.
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Antes de ontem o presidente do Banco Central Alexandre Tombini compareceu ao Senado. Enfatizou novamente o compromisso do BC com o controle da inflação e admitiu que, em tese, havendo necessidade se aumentariam os juros.
Mas é óbvio. Havendo necessidade, é evidente que os juros serão aumentados. Só faltava o presidente do BC dizer que em hipótese alguma aumentará os juros.
***
O resultado foi uma mixórdia informacional.
No jornal “Valor Econômico” era possível ler a manchete principal, aventando a possibilidade imediata de aumento da Selic; uma coluna interna, de jornalista do próprio jornal, dizendo ser uma hipótese vaga; outra matéria sustentando que, se houver alguma elevação, não será no curto prazo.
Ora, o que importa é o curto prazo, evidentemente. No médio prazo, se tudo estiver sob controle, não se mexe nos juros; se a situação degringolar, se mexe. Nenhum presidente de BC ousaria admitir que, em nenhuma hipótese os juros voltariam a subir. Significaria abrir mão de seu papel de autoridade monetária.
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Entra-se, então, na busílis da questão.
Alta de juros combate inflação de demanda – ao conter a atividade econômica. O BC sabe que a alta atual dos preços nada tem a ver com demanda aquecida.
Por outro lado, a recuperação dos investimentos passa diretamente pelas expectativas dos empresários. Hoje em dia há um nível de ocupação da capacidade instalada das fábricas da ordem de 80%. Enquanto o empresário não acreditar que vai subir, não planejará investimentos.
Um anúncio de elevação da Selic, agora, os faria arquivar na hora seus planos de investimento. E significaria a derrota final da maior aposta do governo Dilma até agora: a redução dos juros e a elevação do câmbio.
É muito custo para pouco benefício.
Por isso mesmo: 1. A inflação não está fora do controle; 2. Não haverá alta da Selic. 3. A luta maior continua sendo para escapar da maldição do “pibinho”.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A peculiaridade brasileira

A peculiaridade brasileira

Inadimplência é menor nas cooperativas de crédito



Cooperativas de crédito apresentam baixa inadimplência – Foto: Divulgação
Diferente das tradicionais instituições bancárias brasileiras, as cooperativas de crédito do Estado de São Paulo registraram menores índices de inadimplência em setembro de 2012. Enquanto para os bancos esse índice atingiu 7,9%, as cooperativas do ramo registraram uma média de 2,7% nesse período, último dado disponível do ramo. Em alguns casos, inclusive, a inadimplência ficou próxima do zero.
Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho dessas empresas é a participação direta do associado, que também é dono da cooperativa e por isso compartilha das sobras e perdas do negócio. Outro fator positivo apontado por Gil Agrela, consultor técnico do ramo crédito do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), é melhor qualificação dos analistas de crédito e a profissionalização da gestão das cooperativas. “A taxa próxima a zero, por exemplo, é frequente nas cooperativas de trabalhadores ligadas a empresas. Elas contam com desconto em folha e, em grande parte delas, dispõe de assessoria financeira para seus associados”, explica Agrela.  
As cooperativas de crédito contam ainda com outros atrativos financeiros para seus associados. Nas operações de créditos, essas empresas não cobram a TAC (Taxa de Abertura de Crédito). O IOF (Imposto de Operações Financeiras) é de 0,48% nas cooperativas, contra 3% nos bancos tradicionais. As cooperativas oferecem ainda juros com melhores condições do que aquelas oferecidas no mercado tradicional.
O equilíbrio financeiro dos cooperados é essencial para a sobrevivência das cooperativas. Por isso, elas oferecem assessoria aos cooperados com atendimento personalizado, direto com o gerente. Ele é responsável pela análise geral da vida financeira do cooperado, auxiliando sua recuperação, estabelecendo prioridades e trabalhando como um consultor financeiro. “Enquanto os bancos oferecem dinheiro ao correntista até o seu limite de pagamento, nas cooperativas, a educação financeira é prioridade”, ressalta.
Desempenho 
No Estado de São Paulo existem 276 cooperativas de crédito, que contam com aproximadamente de 620 mil associados. Dados da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) revelam um crescimento significativo das cooperativas paulistas, com destaque para o volume de empréstimos e financiamentos. Entre setembro de 2011 e setembro de 2012 – último levantamento disponível – os recursos destinados aos empréstimos nas cooperativas cresceram 23,67%, saltando de R$ 5,5 bilhões para mais de R$ 6,8 bilhões. 
Em 2012, de acordo com dados do Banco Central, as cooperativas de crédito brasileiras superaram a marca de R$ 103,15 bilhões. São mais de 1.200 cooperativas de crédito em funcionamento no Brasil, que reúnem pouco mais de seis milhões de associados. O conjunto das cooperativas tem mais de cinco mil pontos de atendimento, o que representa a terceira maior rede de atendimento do País, atrás apenas Banco do Brasil e Bradesco, grandes corporações financeiras tradicionais.
Fonte: Ocesp