terça-feira, 20 de agosto de 2013

TJ-PR confirma condenação de Lerner por improbidade administrativa

TJ-PR confirma condenação de Lerner por improbidade administrativa: A 4ª Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) manteve nesta terça-feira (20) a decisão divulgada no último dia 15 de abril que condenou o ex-governador Jaime Lerner a pagar R$ 4,3 milhões ao Paraná por improbidade administrativa e cassou seus...

domingo, 18 de agosto de 2013

Viva o produto que você vende

Se você é dono de uma concessionária da Toyota, mas dirige um Hyundai, o que seus potenciais clientes vão achar?
Como um empreendedor, você precisa viver o que você vende. Se você vende certo tipo de carro, é melhor que você dirija esse carro. Mostrar confiança no produto ou serviço que você vende tem a maior importância quando um cliente em potencial está decidindo se vai ou não comprar de você.

Crédito farto no meio rural provoca avanços no IDH-M

Josué Teixeira/ Gazeta do Povo / Dono de supermercado, Elvis Martins lucra com a riqueza do campo em Rio Azul: renda média da cidade mais que dobrou em dez anos, segundo o Atlas do Desenvolvimento
Dono de supermercado, Elvis Martins lucra com a riqueza do campo em Rio Azul: renda média da cidade mais que dobrou em dez anos, segundo o Atlas do Desenvolvimento
Qualidade de vida em cidades que dependem da agricultura familiar melhora com dinheiro a juro baixo
Um trator, uma vaca de leite, um rolo de arame, uma saca de semente. Os bens que estimulam a produção e a renda nas regiões de agricultura familiar estão cada vez mais acessíveis via crédito rural no Paraná, consumindo anualmente de 10% a 15% dos recursos anunciados por Brasília. O reflexo direto desse fenômeno na melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é consenso entre representantes do setor e pesquisadores.

Os valores financiados para cultivo e investimento crescem a uma taxa média de 9% ao ano desde 1993 no país. E a cada safra sobra menos dinheiro no orçamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que tem R$ 21 bilhões para 2013/14 – 17% a mais do que na temporada passada.
Em ascensão, Rio Azul rende graças ao fumo
Maria Gizele da Silva, da sucursal de Ponta Grossa
Com sua economia baseada nas lavouras de fumo, o município de Rio Azul, no Sul do Paraná, registrou o maior avanço em renda no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). A atividade é bastante rentável. Em 2010, por exemplo, Rio Azul plantou menos área de fumo que de soja, mas arrecadou R$ 42,4 milhões a mais na fumicultura do que nas lavouras de soja, segundo dados do Ipardes. A produção coloca o município na lista dos dez maiores produtores de fumo do Brasil, conforme a Associação dos Fumicultores do Brasil.
Na família de João Gureski, a atividade alcança a terceira geração. “Meu pai plantava fumo e meus quatro filhos também plantam”, diz. A filha Gislaine Gureski Golemba vai produzir 45 mil pés na próxima safra. “Não tem como ir para a cidade e viver de salário mínimo. É por isso que todo mundo que vive no campo planta fumo”, afirma a produtora.
A renda per capita de Rio Azul aumentou de R$ 298,40, em 2000, para R$ 740,31, em 2010, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano. Os lucros do campo se refletem na cidade. Elvis Martins é filho de fumicultores, mas preferiu investir na área urbana. Abriu um armazém de 200 metros quadrados no centro de Rio Azul. Hoje, aos 22 anos, dirige o supermercado da família, que tem mil metros quadrados e 50 funcionários.
Entre 2000 e 2010, Rio Azul foi um dos poucos municípios do interior que aumentou o número de habitantes, passando de 13.023 para 14.093. Segundo o prefeito Silvio Girardi, é preciso criar mecanismos para fixar o homem no campo. “Não queremos que ele venha para a cidade”, frisa. Segundo o Censo de 2010, 64,4% da população mora na zona rural.
Saúde
Tranquilidade favorece a longevidade da população de Jundiaí do Sul
Vem de Jundiaí do Sul, cidade com 3.433 habitantes no Norte Pioneiro, a maior alta no item longevidade do IDH-M entre os municípios do Paraná. Entre 2000 e 2010, o indicador subiu 0,105 pontos. A expectativa de vida ao nascer passou de 67,73 anos para 74,03. Reflexo da qualidade de vida do pequeno município. “É uma vida mais tranquila, não tem barulheira, não tem tanto perigo, a maioria das pessoas tem um quintalzinho em casa e come as hortaliças sem agrotóxicos”, conta a diretora do Hospital Municipal São Francisco, Eva Lúcia Dias. Para a ex-secretária municipal de Saúde e atualmente funcionária da secretaria, Lurdes de Lima, a longevidade também se explica pelo atendimento primário prestado pelos três postos de saúde (um na área urbana e dois na área rural). Há sete agentes comunitários que visitam os pacientes em casa e chamam médicos e enfermeiros sempre que necessário. A cidade conta com apenas dois médicos que se revezam no atendimento do posto de saúde central e do hospital. A população idosa é numerosa. Ela é atendida no Programa do Idoso ofertado pela prefeitura, que conta com atividades preventivas na área de hipertensão e diabetes.
Os produtores pagam os financiamentos com correção de 0,5% a 4,5% ao ano, ou seja, taxas anuais menores do que as mensais praticadas nos empréstimos pessoais.
“O crédito rural vem ganhando capilaridade na agricultura familiar por fatores como a estruturação de cooperativas de crédito”, aponta Maria Salete Zanchet, pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Socioeconomia Rural do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Essas cooperativas montaram unidades em praticamente todos os municípios do estado, distribuindo dinheiro a parte dos produtores que não conseguiam financiar a produção nos bancos tradicionais.
Para a especialista, ainda são necessários avanços. “Hoje não falta dinheiro no orçamento. Mas os recursos que ‘sobram’ poderiam ser mais acessados”.
Em 2010/11, 28% dos R$ 16 bilhões anunciados para a agricultura familiar não saíram dos bancos. Na agricultura comercial, esse índice era de 5,5%. De 28%, as ‘sobras” caíram para 19,4% e 12,7% nas safras seguintes, patamares ainda considerados altos.
Documentação
Muitos produtores não financiam e não aumentam a produção porque não têm a documentação da terra regularizada, aponta o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep), Ademir Mueller. “As famílias se dividem e não atualizam a documentação e ainda há casos de posseiros.” Ele aponta também que os financiamentos, fartos para cercas de arame farpado e máquinas, são escassos para a habitação.
Só financiamento não teria surtido melhoria na qualidade de vida. Os produtores estão conseguindo pagar os empréstimos – com inadimplência abaixo de 3%, segundo os bancos – porque há uma demanda cada vez maior por alimentos, acrescenta a pesquisadora do Ipardes. Além disso, os preços – com exceções, como as cotações deste ano para o café – são considerados remuneradores.
Envelhecimento e êxodo rural mascaram índice
A agricultura familiar continua perdendo jovens para as cidades e, com o envelhecimento da população que fica cuidando dos sítios, há uma proporção cada vez maior de aposentados na zona rural. Esses dois problemas vêm perdendo força, mas ainda são recorrentes e reduzem automaticamente o número de crianças e adolescentes fora da escola bem como o de adultos sem renda.
Quadro que apare­­ce­­ nas pesquisas do Ins­­ti­­tuto Paranaense de Desen­­volvimento Econômico e Social (Ipardes) e, por não representar em si melhoria na educação nem abertura de oportunidades no campo, relativiza os avanços no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M).
Remédio
Para combater o esvaziamento da agricultura familiar e garantir que haja jovens para suceder os produtores de alimentos, o crédito rural também é apontado como remédio. De acordo com o Ipardes e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep), os recursos que elevam a produção e a renda tornam a vida no campo mais atraente ao viabilizarem a compra de eletrônicos e o acesso à internet, por exemplo.

Link aqui

Abismo social do Paraná fica mais raso


Abismo social do Paraná fica mais raso: O abismo social que separa os municípios mais ricos dos mais pobres no Paraná já não é tão fundo como há dez anos. A desigualdade entre as cidades do estado caiu 25% ao longo da última década nas áreas de saúde (longevidade), educação e renda. A redução f...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O que o cadastro positivo pode fazer por você

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Começa a funcionar para valer no sistema financeiro nacional, a partir de agosto, o Cadastro Positivo – e esta ferramenta pode impactar positivamente na sua vida. Os mercados funcionam à base de informação. Quanto mais e melhor elas forem, mais eficiente o mercado será.
Além disso, dentro de qualquer mercado a diferenciação cumpre um papel fundamental na adequação de ofertas, condutas e regras. Quanto mais diferenciação houver, mais adequado o mercado será, trazendo melhores serviços e produtos para o consumidor.
Antes do Cadastro Positivo, o custo do dinheiro era feito por uma espécie de média, juntando o mau pagador e o bom pagador na mesma cesta. O resultado é que o justo pagava pelo pecador. Quem pagava suas contas e prestações em dia terminava pagando um ônus gerado por quem atrasava o pagamento ou mesmo deixava de pagar.

Vale ressaltar que ninguém vai ser obrigado a constar neste cadastro. A adesão ao mesmo será voluntária, isto é, você precisa declarar a sua vontade em fazer parte dele perante as instituições gestoras – seu nome somente constará se você der autorização. Em outras palavras, havia um benefício e até um incentivo indireto para o devedor. Ninguém em sã consciência pode concordar com uma circunstância desse tipo. Daqui por diante, ao identificar o bom pagador de suas obrigações o mercado financeiro poderá finalmente separar o joio do trigo, praticando contratos mais ajustados a cada perfil financeiro existente.
Outro ponto a ressaltar é que o efeito não será imediato. Levará algum tempo para que o tomador de crédito sinta as vantagens de honrar os seus compromissos, mas elas certamente virão se o cadastro for bem utilizado pelas instituições e pela população.
Juros mais baixos e prazos maiores serão duas possibilidades para quem tiver um bom histórico. Isso é uma boa notícia para quem precisa de bancos e financeiras. Boa também para quem usa o crédito na expansão do consumo.
Comprovando a regularidade no pagamento das prestações, ele poderá inclusive facilitar a vida de quem tem uma renda oscilante, como os profissionais autônomos. Quem anda na linha só tem a ganhar.
Em tempos onde a privacidade virou uma espécie de bandeira de todas as esquinas, é lógico que tem gente achando que o Cadastro Positivo será mais uma forma de bisbilhotar a vida alheia. Porém, pelo menos quem o fizer estará constatando uma informação positiva, que contribui para a boa reputação das pessoas em termos financeiros.
O perfil de consumo evidentemente estará implícito no cadastro de cada um, mas esta não será a primeira nem a última forma das empresas terem acesso a este tipo de informação. Depois, quanto melhor eles identificarem seus clientes, melhores soluções poderão ofertar.
Em outros países, o Cadastro Positivo já existe, não sendo uma invenção verde e amarela. Também já temos cadastros de inadimplentes. Por que não um cadastro de bons pagadores? Ele chegou!
Esta alternativa exige, todavia, que empresas e pessoas organizem sua vida financeira para que o feitiço não se volte contra o feiticeiro. Trata-se de um destaque para a boa reputação. No entanto, lembre-se que para tê-lo é preciso pagar as contas em dia. E este será um benefício.

fonte: aqui

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Inovação – Estar um Passo a Frente Faz a Diferença


Inovação ou o ato de inovar é o tipo de ação onde não há um perímetro, um campo específico para que ocorra. O “simples” fato de fazer algo acontecer de uma forma ainda não realizada, sem entrar em julgamento de méritos, constitui-se em uma inovação.
Comumente associa-se inovação à tecnologia. É fato que nos últimos anos, de forma mais acentuada, temos vivenciado grandes mudanças em nossos hábitos pessoais e profissionais decorrentes dos avanços e inovações viabilizadas, em grande parte, pela tecnologia.
Inovação ou o ato de inovar é o tipo de ação onde não há um perímetro, um campo específico para que ocorra. O “simples” fato de fazer algo acontecer de uma forma ainda não realizada, sem entrar em julgamento de méritos, constitui-se em uma inovação.
Porém, inovação, além de ocorrer sem limites ou campos de atuação pré-definidos, também pode ocorrer em momentos distintos, como em etapas iniciais, intermediárias e/ou finais da concepção de um produto, serviço, processo ou qualquer outra forma inovadora de se fazer ou produzir algo de forma diferente dos padrões vigentes.
A busca pela inovação é característica nata do ser humano que sempre procurou formas para se diferenciar e superar seus competidores pela conquista e preservação de seu espaço. Porém, apesar da busca pela inovação ser uma condição instintivamente nata, o exercício, a prática estruturada e direcionada para a criação da inovação deve ser incentivada e suportada por um ambiente propício e com recursos (humanos e financeiros) estrategicamente alocados para a maturação de um processo constante de fomento a idéias, concepções, combinações, formulações, análises, práticas, métodos e mensurações dos resultados eventualmente alcançados.
Via de regra, toda e qualquer ação deve ter como objetivo trazer algum tipo de benefício tangível ou intangível a alguém por ela impactado. No caso de empresas, em função das características e particularidades das variáveis que afetam direta ou indiretamente os resultados do negócio, inovações relevantes em determinados campos produzirão resultados mais ou menos expressivos. 
Por exemplo: em mercados em que a competição é pautada em custos, inovações em processos e ferramentas que aumentem a produtividade em níveis superiores devem causar um impacto significativo nos resultados da empresa, ao passo que uma empresa que se encontra em um mercado de nicho e de alta diferenciação/personalização, inovações relacionadas ao design, comunicação e processos produtivos mais flexíveis e adaptáveis tenderão a surtir maior efeito…
Apesar da aparente incongruência entre um processo criativo e a racionalidade de um planejamento estratégico, é imprescindível, para que se possa extrair o máximo de resultados dos investimentos realizados em inovação, a co-existência de ambos no processo tanto criativo, como objetivo da inovação.
A diversidade de opiniões com o incentivo e suporte à colaboração e à interação de pessoas com experiência e visões diferentes sobre assuntos comuns produzem o substrato ideal para a articulação de elementos que se completam e coadunam para formar algo novo, inovador.
A atribuição da qualificação de inovador a um produto, serviço ou processo é um dos principais diferenciadores competitivos que se pode conquistar, pois representa a capacidade de antecipação de uma necessidade ou desejo de um determinado público ou mesmo de algum imperativo competitivo de negócio. Tal antecipação coloca seu beneficiário à frente de seus concorrentes ou até mesmo, ainda que momentaneamente, com exclusividade de atuação em mercados específicos criados ou liderados por seu produto ou serviço inovador.
Estar à frente do mercado, inovar, ditar tendências e “criar” o consumo, o uso, o padrão futuro de determinada categoria, indústria ou comportamento geralmente tem um custo alto, mas, invariavelmente, acarreta resultados muito superiores e sustentáveis em relação aos chamados seguidores. Sem dúvida alguma, um dos melhores adjetivos que produtos, serviços, modelos de negócio – ou mesmo marcas e a própria organização – podem receber é o de inovador.