terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Vamos melhorar o nosso rolezinho no Facebook?


   Cada um de nós desenvolve (consciente ou inconscientemente) uma estratégia de uso e de apropriação do site azul chamado Facebook. Uns publicam muito, outros publicam pouco. Uns narram obscenidades e detalhes sórdidos do dia-a-dia, já outros postam quase nada sobre a própria vida. Uns tiram o dia inteiro pra ficar sentando o lenha no Governo Dilma, outros simplesmente defendem perspectivas políticas contrárias. Uns detonam os BlackBlocks, outros são BlackBlocks.

   Uns são contra e repudiam as práticas dos rolezinhos, outros estão adorando e já estão se agendando pra ir nos próximos. Uns usam isso aqui como um verdadeiro show do eu, outros usam como muro de lamentações. Uns dão check-in no Ráscal, no aeroporto, no parque do Ibirapuera e só em lugares transados. Dar check-in na rodoviária do Tietê? Nem pensar!

   Uns bancam o 'pseudo-intelectualóide' e escrevem bobagem o dia todo, outros escrevem coisas lúcidas e inteligentes (no meu ponto de vista). E tudo isso regido por um negócio chamado algoritmo, que sofre alterações cerca de duas vezes por dia.

   Quem está certo e quem está errado nesse palco aqui? Quem usa bem e que usa mal o Facebook? São perguntas que, pra mim, não nos cabe achar respostas. Penso que devemos simplesmente ficar conectados com outros usuários que temos interesses em comum e que, para nós, postam coisas legais. Se a postura de alguém te incomoda, é simples: pare de seguir aquela pessoa, aquela fanpage, etc. Só hoje, por exemplo, eu ocultei os posts de uns 10 "amigos". Faça isso também! Certamente, o mundo será menos aborrecido.

fonte: aqui

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Poupança bate renda fixa com nova Selic

SÃO PAULO - A elevação em 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) - para 10,50% ao ano - retomou a atratividade da poupança frente à maioria dos fundos de renda fixa.
Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os fundos só ganham da caderneta a taxas de administração anuais mais baixas - 0,50%, 1% com resgate após seis meses ou 1,5% no longo prazo. A partir de 2%, a poupança tem maior rentabilidade do que os fundos, independentemente do prazo de resgate.
"Pelo fato de não ter incidência do Imposto de Renda nem taxa de administração, a poupança só deixa de ser interessante em fundos com taxas muito baixas, a que têm acesso apenas investidores de grande porte, que aplicam a partir de R$ 50 mil", explica Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Estudos Econômicos da Anefac. O investidor comum, segundo ele, costuma obter taxas a partir de 2,5% ao ano.
A caderneta havia perdido parte de sua atratividade na última elevação da Selic, em novembro do ano passado, que aumentara a taxa básica de juros para 10% ao ano - o que conferiu novo fôlego à renda fixa.
"A retomada da poupança ocorreu por causa do aumento da Taxa Referencial, que está atrelada à quantidade de dias úteis de cada mês", explica Oliveira. "Janeiro tem mais dias úteis do que o mês de dezembro. Quanto mais dias úteis, maior a TR, o que influencia no rendimento da poupança."
Na simulação da Anefac, com o novo patamar da Selic, a poupança rende 0,59% ao mês e 7,31% ao ano (6,17% mais a Taxa Referencial). Assim, um investimento de R$ 10 mil vai valer, ao fim de um ano, R$ 10.731. A mesma aplicação em um fundo com taxa de 1,5% pagaria menos ao investidor, totalizando R$ 10.706.
Para Oliveira, novas altas da Selic, no entanto, devem conferir mais atratividade aos fundos frente à caderneta. "De qualquer forma, a tendência este ano é que a poupança ganhe da inflação, pois vai render acima de 7%", diz.
No fim de agosto do ano passado, a Selic chegou a 9% ao ano, igualando os rendimentos das poupanças antiga e nova. Com a Selic maior do que 8,5%, ambas as cadernetas rendem 0,50% ao mês (6,17% ao ano) mais a variação da Taxa Referencial (TR).
Em 2013, apesar de ter tido captação líquida recorde, de R$ 71 bilhões, o rendimento da nova caderneta ficou em 5,67% - abaixo da inflação oficial, o IPCA, que foi de 5,91%.
Ano tumultuado. O coordenador do Laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato, acredita que o ano não será fácil para o brasileiro ter ganho com investimentos por causa da conjuntura nacional e internacional. "A economia brasileira parece não estar desempenhando o desejado e existem também incertezas com relação ao cenário internacional tanto dos Estados Unidos como da China", diz Viriato.
No caso dos investimentos em ações, por exemplo, ele acredita as incertezas podem trazer um resultado ruim para o investimento. Este ano, o Ibovespa já acumula queda de 2,72% - em 12 meses, o recuo é de 18,83%. "O ano eleitoral costuma ser marcado por volatilidade na Bolsa. E também existe uma dúvida em relação a qual será a política econômica do Brasil em 2015", afirmou.
Para o longo prazo, o professor do Insper destaca as Notas do Tesouro Nacional - série B (NTN-Bs), atrelados à inflação. "Como o juro subiu ao longo dos últimos meses e o mercado acredita que o ciclo de alta deve se encerrar nos próximos meses, o juro real apresentado pelo papéis NTN-Bs é bastante atrativos numa perspectiva internacional."
fonte: aqui