segunda-feira, 13 de julho de 2015

Reparar ou trocar? Conheça a escolha do brasileiro



Brasileiros gastam quase R$ 6,5 bilhões em consertos por ano para driblar a dificuldade durante a crise, aponta estudo da FecomercioSP
            Em 2014, os brasileiros gastaram mais de R$ 6,5 bilhões em consertos e reparos de aproximadamente 40 tipos de produtos domésticos. Todas as camadas sociais recorreram ao serviço em diferentes níveis, sendo que a classe E desembolsou, por conserto, quase R$ 36,00, enquanto a classe A gastou, no total, R$ 393,00.
            Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo e foram estimados com base em informações da Pesquisa de Orçamento Familiares (POF), do IBGE.
            De acordo com a assessoria econômica da Federação, nos países de economia desenvolvida, em que a renda per capita é elevada, estes serviços possuem alto nível de sofisticação e, consequentemente, um valor muito elevado. Em muitos casos, o preço de um restauro chega a ser equivalente ao do produto novo, disponível nas lojas. Já no Brasil, que possui renda per capita bem inferior aos dos países desenvolvidos, esse hábito se tornou comum, segundo os economistas, justamente pela grande procura e por possuir um custo mais acessível.
            Ainda de acordo com a Entidade, como os efeitos da crise têm causado forte impacto no poder de compra dos consumidores - que cada vez mais sofrem com a alta dos preços - a tendência é de que, para driblar a dificuldade em adquirir um novo item doméstico, as pessoas acabem optando pelo reparo. Entre os mais procurados estão os consertos de móveis (R$ 1,4 bilhão); televisores (R$ 1,0 bilhão); e geladeiras (R$ 860 milhões).

            Segundo o estudo, se comparado com itens de alimentação, o gasto anual de R$ 476 milhões da classe E foi 6% maior do que as despesas totais com macarrão e 21% a mais do que foi desembolsado na compra de tomates.



fonte aqui

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Dia Internacional do Cooperativismo 2015 – Escolha cooperativismo. Escolha equidade




Escolha cooperativismo. Escolha equidade. Este é o tema do 93º Dia Internacional do Cooperativismo, divulgado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A data, neste ano, será celebrada em 4 de julho.
Em nosso mundo globalizado a desigualdade está em ascensão.
O hiato na renda mundial tem aumentado ao longo dos últimos anos. Um relatório recente do Credit Suisse estima que o um por cento mais rico da população mundial concentra quase metade da riqueza total do mundo, enquanto metade das pessoas do planeta detém menos de um por cento da riqueza mundial.
No entanto, a desigualdade se apresenta em diversos tons, podendo se aplicar às características étnicas e regionais ou a aspectos pessoais, como sexo ou idade. Precedendo a equidade no direito ao voto entre homens e mulheres, a igualdade de gênero tem sido um direito fundamental em cooperativas desde o seu início, na primeira metade do século 19.
A hierarquia tipicamente plana das cooperativas incentiva uma cultura de trabalho em equipe, onde o talento é recompensado ao invés de competitividade.
Como a desigualdade afeta a todos nós
A desigualdade é um tema relevante pois influencia nossas percepções sobre auto-estima e justiça. Todos os seres humanos têm direito ao mesmo respeito e à mesma dignidade. No entanto, a desigualdade traz graves consequências socio-econômicas e de segurança.
§  Prejudicial para a economia – A desigualdade retarda o crescimento do PIB, o que dificulta a acumulação de capital humano, corrói resultados educacionais e perspectivas econômicas de longo prazo, especialmente para as pessoas de baixa renda.
§  Prejudicial para a nossa infraestrutura – Quando excluídos, os indivíduos não são capazes de participar nas instituições que formam a sociedade. Exemplos disso são a capacitação médica, indústrias que requeiram trabalhadores qualificados, ou as áreas de crédito e seguros.
§  Prejudicial para a nossa segurança – Os impactos sociais da desigualdade incluem desemprego, violência, crime, humilhação, degradação do capital humano e exclusão social. A desigualdade afeta negativamente a participação democrática, fomentando a corrupção e o conflito civil.
§  Prejudicial para a democracia – Politicamente, a desigualdade corrói a justiça das instituições e agrava o problema da responsabilização dos governos. Quando as instituições sociais já são frágeis, a desigualdade desestimula ainda mais a vida cívica e social que sustenta a tomada de decisão coletiva, necessária para o funcionamento de sociedades saudáveis.
Como o cooperativismo pode contribuir
1.    Todos são donos – expandindo o conceito de propriedade, as cooperativas são uma força comprovada para a inclusão econômica e social. Se o modelo coperativista continuar a crescer, a desigualdade será reduzida.
2.    Aberta a todos – Uma cooperativa é aberta a todos, seja homem ou mulher, jovem ou idoso, qualquer pessoa pode participar.
3.    O poder de decisão não está vinculado à riqueza – Todos têm igual poder de decisão (voto equivalente), independentemente do capital.
4.    Igualdade também significa acesso igual aos bens – A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece como estratégia crítica, a nível nacional, assegurar o acesso universal a bens e serviços básicos de boa qualidade, o que, por sua vez, é o próprio propósito de uma cooperativa.
A Organização das Nações Unidas afirma a importância de se assegurar que a oferta realmente chegue às camada excluídas da população. As cooperativas se concentram em atender as necessidades de seus membros, ao invés de focar apenas no retorno financeiro.

O movimento cooperativista apresenta uma combinação única entre alcance global e conduta empresarial baseada em pessoas. Podemos desempenhar um importante papel na redução da pobreza. As cooperativas auxiliam na redução da desigualdade ao empoderar as pessoas e ao oferecer a elas uma forma digna e sustentável de ganhar a vida.

Fonte: aqui