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É ilusório achar
que a negociação das dívidas com os bancos feita diretamente pelos empresários
será a melhor alternativa.
Chega uma hora que não dá mais
para protelar, pois o que está difícil pode ficar ainda pior.
Quando o crédito era fácil e
os juros atrativos
Vivemos um cenário empresarial
na década passada onde buscando estruturar-se com investimentos ou mesmo com
taxas de juros atrativas para o giro, as
empresas captavam recursos financeiros junto aos bancos dentro de sua
capacidade de liquidez.
Diante de diversos fatores,
econômicos, políticos entre outros o cenário mudou por completo, o crescimento
do país que caminhava na década passada com uma taxa média do PIB próxima de
3%, nos últimos anos tornou-se negativa e está difícil superar 1% de
crescimento.
A herança ruim
Sem generalizar, mas muitas
empresas carregam um endividamento bancário alto e grande parte vem como uma
“herança ruim” e isso é muito danoso a qualquer gestão.
E esse endividamento teve seu
custo encarecido em razão do alto risco, os bancos apesar de atualmente a Selic estar na casa de 6,5%aa, mantem
as taxas acima pois entendem que a economia ainda não encontrou seu caminho em
2019 e diante disso o risco se mantem e o por segurança permanece Spread alto.
O efeito no caixa das empresas
Não a como negar o estrago da
crise foi grande, muitas empresas encerram suas atividades carregando junto
grandes dívidas que continuarão sendo discutidas judicialmente apesar do
encerramento das atividades das empresas, uma vez que geralmente ou quase em
sua totalidade, os empresários assinam como avalistas os créditos bancários.
Muitas outras ainda vão fechar
ou quem sabe até tentar alguma última alternativa.
Tudo isso porque a saída de
caixa, ou seja, os pagamentos são bem superiores a entrada de caixa e quando
falamos pagamentos, podemos facilmente entender que a participação dos
pagamentos bancários (dívidas com bancos) é relevante.
Há solução?
Sem dúvidas há, entretanto,
quanto mais se retarda a decisão para solucionar, a “situação do paciente
piora” (situação da empresa), pois cada vez mais o caixa fica comprometido
impossibilitando o empresário até de “enxergar uma saída”.
A solução para essa situação
gravíssima chama-se Renegociação de Dívidas Bancárias, entretanto, essa solução
deve ser realizada por profissionais especialistas, visto que, as empresas
vivem esse cenário geralmente apenas uma vez em toda sua existência, diante
disso, não tem a experiencia para sentar-se junto aos bancos e obter a melhor
alternativa de solução, porém, os bancos fazem esse tipo de procedimentos quase
que diariamente e com isso sabem explorar para seus interesses a melhor
negociação.
Perfil dos especialistas
Quando for buscar uma
assessoria para esse tipo de serviço, opte por:
· Profissionais com diversos
casos de negociações com bancos
· Profissionais que possam dar
referencias de êxitos em negociações semelhantes
· De prioridade para
especialistas que tiveram parte de suas carreiras em instituições financeiras,
pois, assim saberão os tramites bancários
· Uma dica importante, é que a experiência
é fortalecida com anos de vida, diante disso, profissionais com grande vivência
terão “cases” não somente conceitos.