terça-feira, 3 de abril de 2012

Pranchita tem o quinto melhor serviço de saúde do país entre municípios de mesmo porte

Em dez itens, o município obteve a nota máxima. Qualidade da equipe técnica e combinação de políticas públicas fazem a diferença, avalia prefeito Marcos Michelon

Assessoria de Imprensa Luciana Rafagnin
Entre municípios de mesmo porte, por critérios de IDH-Índice de Desenvolvimento Humano, de programas desenvolvidos, serviços prestado e semelhanças na estrutura, o município de Pranchita, com pouco mais de 5.600 habitantes, ficou em quinto lugar do país no Índice de Desempenho do Sistema Único do Saúde (IDSUS). Em vários indicadores, o município do Sudoeste do Paraná obteve a nota máxima (10). Nessa pesquisa recente do governo federal, Pranchita integra o Grupo 3 com nota de 7,41, acima da média nacional de 5,4. Dos 5.565 municípios existentes no país, apenas 347 – onde vivem 1,9% da população brasileira – obtiveram nota acima de 7. A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que tem na qualidade da saúde uma das principais preocupações e foco do seu mandato parlamentar, disse estar orgulhosa do reconhecimento do trabalho realizado no município.
Pranchita atingiu a nota máxima de qualidade em 10 indicadores da pesquisa. Entre estes, destacam-se: saúde da mulher, exames preventivos de câncer de mama e cólo de útero, aceso à atenção ambulatorial básica, alta e média complexidades, acesso aos serviços de urgência e emergência, 100% de cobertura pelas equipes do programa de saúde da família, cobertura vacinal em menores de um ano, pré-natal e atendimento à gestante, proporção de casos de turberculose sob controle e no baixo índice de internação por infarto agudo do miocárdio. “Está bom de viver em Pranchita”, comemora a secretária municipal de Saúde, Marilene Manfrin Romio. Ela destaca também a aprovação por parte da população dos serviços prestados, que ano após ano fica na casa dos 86% de satisfação. “A administração realiza sondagem junto a todas as secretarias a respeito da qualidade dos serviços e do atendimento e os usuários do sistema de saúde têm conferido uma avaliação muito positiva às nossas ações”, completa.
O prefeito de Pranchita, Marcos Michelon, atribui o reconhecimento da saúde no município à qualidade da equipe técnica e às ações combinadas das diversas políticas públicas, que resultam em melhoria nas condições de vida, sem esquecer os investimentos – quase dois milhões de reais ao ano ou 18% do orçamento municipal – e a aplicação dos programas do governo federal. “A equipe tem autonomia para trabalhar de forma descentralizada e visando conferir mais agilidade à solução dos problemas. Conseguimos reduzir o tempo de espera nas filas por consultas médicas e cirurgias”, afirma Michelon.
Estrutura e desafios
Pranchita possui um hospital municipal – a Fundação Hospitalar da Fronteira -, uma unidade de saúde de atenção básica, situada na sede do município, uma clínica da mulher e da criança, um hospital particular e, até o final do ano, entrará em funcionamento um novo posto de saúde na cidade. Conta com os serviços de duas equipes de Saúde da Família (no interior e na sede) e o atendimento odontológico noturno, com dois dentistas que fazem plantão durante três horas, além do atendimento odontológico ofertado nas comunidades do interior de forma itinerante. Nas escolas, são desenvolvidas ações preventivas de saúde bucal.
Entre os desafios apontados pelo prefeito para a melhoria do sistema estão a conclusão da segunda unidade de atenção básica, a ampliação do atendimento psicoterapêutico e psicológico, da aquisição da alimentação escolar diretamente dos produtores locais e a ampliação dos espaços de lazer à população, como academias públicas e parques. Na semana passada, Michelon e o secretário da Agricultura do município, Francisco Quevedo, participaram de audiência em Curitiba com o secretário de estado da Agricultura, Norberto Ortigara, para reivindicar a instalação de um poço artesiano na comunidade rural de Linha São Roque, orçada em R$ 100 mil. “Quando se pensa na saúde da população, a gente tem de necessariamente esboçar projetos combinados com as demais secretarias e programas sociais que resultem em qualidade de vida num sentido mais amplo”, disse Marcos Michelon. Ele cita como investimento a implantação da rede de esgoto em parceria com a Sanepar, com início previsto para este ano. A obra vai custar em torno de R$ 3,6 milhões e vai beneficiar com saneamento básico cerca de 70% da população residente no perímetro urbano. Hoje, essa cobertura não chega a atingir 20% da população.
A ampliação da estrutura física da Fundação Hospitalar da Fronteira também está no horizonte das prioridades para o município, o que deve disponibilizar 38 leitos para internamentos de média complexidade e ganhar duas salas de cirurgia. Está previsto o aumento nos leitos de pediatria e nos apartamentos para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A aquisição de uma nova ambulância e o funcionamento do Samu Regional, com unidade em Santo Antônio do Sudoeste, também significam melhorias dos serviços.

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